A operação da Polícia Federal em conjunto com o Gaeco, do Ministério Público Federal, e com a Receita Federal, tem outros oito mandados de prisão, entre preventivas e temporárias. Cerca de 120 agentes estão nas ruas.
Segundo as investigações, a empresa GAS Consultoria, com sede em Cabo Frio, é responsável por um esquema de pirâmide chamado 'ponzi', que prometia um "insustentável retorno financeiro sobre o valor investido". Pessoas aportavam grandes quantidades de dinheiro no esquema, que prometia lucros de 10% ao mês sobre o valor investido. O lucro, no entanto, não chegava - tudo o que entrava na empresa ficava com Glaidson e os sócios, segundo a PF.
A GAS Consultoria atuava no mercado de criptomoedas. Nos últimos seis anos, as empresas envolvidas nas fraudes movimentaram cifras bilionárias, e 50% da movimentação aconteceu no último ano, segundo a Polícia Federal.
'Trabalhos seguem normalmente', diz perfil que se identifica como da empresa suspeita de pirâmide
A empresa não tem canais oficiais nas redes sociais. Um dos perfis que se identifica como da GAS Consultoria Bitcoins escreveu que "o funcionamento da empresa não se resume a uma pessoa", e que "os trabalhos seguem normalmente". Contas especializadas no mercado de ações de criptomoedas repercurtiram a prisão de Glaidson, que era conhecido entre os investidores. "A casa caiu", disse um. "Piramideiro", escreveu outro.