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Justiça & Liberdade

Juiz concede liberdade provisória a mulher presa por mandar matar companheiro e enteada


À Polícia, a mulher relatou sofrer abusos do marido e planejou o crime após descobrir que ele mantinha relacionamento amoroso com a própria filha

Após duas semanas presa, Maria Aparecida Barroso ganhou liberdade na noite de segunda-feira (11)

Indiciada por planejar uma tentativa de homicídio contra o marido e a enteada, após descobrir um relacionamento incestuoso entre os dois, Maria Aparecida Barroso, de 36 anos, deixou a prisão em Canindé, no Interior do Ceará, por volta das 19h30 de segunda-feira (11). Ela estava presa há duas semanas e vai responder à Justiça em liberdade.

Após os pedidos de revogação da prisão temporária pela defesa, o juiz Wallton Pereira de Souza Paiva, da Comarca de Canindé, concedeu a liberdade provisória à Maria Aparecida em decisão proferida na tarde desta segunda.

"A gente está aguardado só a expedição, a confecção do alvará [de soltura]. Se Deus quiser, ela sai hoje [da cadeia]", estimou a advogada de defesa, Renata Fonseca, poucas horas antes da soltura.

Na ocasião, populares aguardavam a libertação em frente à Cadeia Pública de Canindé, onde gritavam e seguravam cartazes de apoio à Maria Aparecida.

Legenda: Populares aguardavam a saída de Maria Aparecida da prisão, segurando cartazes de apoio
Foto: Arquivo pessoal

BONS ANTECEDENTES

Na decisão do processo, de nº 0010516-37.2021.8.06.0055, o juiz justifica que a liberdade provisória será concedida, pois "a acusada é tecnicamente primária e possui bons antecedentes".

Além disso, o magistrado entendeu "que não mais persistem os motivos que embasaram a decretação da prisão da requerente, de modo que, em um primeiro momento, sua liberdade não põe em risco a ordem pública, a ordem econômica, a conveniência da instrução criminal ou a aplicação da lei penal".

Maria Aparecida foi presa cautelarmente no último dia 27 de setembro. No dia seguinte (28), a prisão temporária foi mantida pela Justiça, durante audiência realizada no Fórum de Canindé. Um novo pedido de revogação da decisão foi entregue no último dia 2.

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