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ARACAJU/SE, Corpo de criança que estava desaparecida é encontrado no Bairro Santa Maria

Por Daniel Alves em 22/10/2021 às 05:33:09

O corpo de uma menina, de seis anos, que estava desaparecida foi encontrado no início da tarde de quinta-feira (21) em uma área de mata, na região do Morro do Avião, no Bairro Santa Maria, em Aracaju. A informação foi confirmada pela Polícia Militar.

A criança, que era moradora do mesmo bairro, desapareceu desde o final da tarde dessa quarta-feira (20). Segundo a PM, o corpo foi encontrado por populares que acionaram a polícia.


De acordo com investigações realizadas, o suspeito é um homem de 42 anos que trabalhava na mesma rua onde a vítima morava e possuía um histórico de abuso infantil anterior ao crime. Ele foi visto, em companhia da criança por meio da análise de câmeras de segurança e relatos de testemunhas. Com a ajuda da população, agentes policiais conseguiram achá-lo nesta tarde, num local próximo onde o corpo da criança havia sido abandonado.

Segundo o delegado Mario Leony, o homem confessou o crime e falou que encontrou a menina em frente ao local onde trabalha e a levou para casa, onde permaneceram por uma hora. "Ele disse que teve contatos íntimos com ela, mas que não houve [consumação]. Depois a levou para o morro onde a matou esganada", disse Mario Leony.

O delegado ponderou que as declarações estão de acordo com a situação encontrada no local, mas destacou que apenas os exame periciais e cadavéricos poderão confirmar o que de fato aconteceu e reunir as provas necessárias para o inquérito.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do suspeito e aguarda decisão judicial.

Manifestação

O suspeito foi inicialmente encaminhado à 9ª Delegacia Metropolitana (9ª DM), mas moradores da região fizeram uma manifestação em frente ao prédio, atearam fogo em pneus e ameaçaram invadir o local. O suspeito foi transferido para outra unidade da Polícia Civil na capital sergipana, onde se encontra custodiado e à disposição das medidas cabíveis.

Os manifestantes pararam os atos, por um momento, mas em seguida, no meio da tarde, quebraram alguns veículos, incluindo viaturas policiais e atearam fogo em ônibus coletivos e depredaram escolas e centros de atendimento ao cidadão. Os comerciantes fecharam as portas e foi necessário reforço policial para conter a população.

"Situação complicada, porque o povo está revoltado com a morte da criança, é um crime bárbaro. Precisamos do apoio das especializadas, como o Choque, o Gtan, vieram equipes de outras unidades", disse o tenente-coronel Hilário Santana, comandante do 1ºBPM.


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