Alex Zylstra, físico experimental no Lawrence Livermore National Laboratory, conta que eles criaram um sistema em que o plasma, utilizado como combustível, está se autoaquecendo. No passado, eles sempre tiveram que fornecer calor externo, mas, agora, a fusão nuclear que criaram está fazendo o trabalho por eles.
A energia a partir da fusão nuclear é completamente diferente das usinas nucleares, que criam energia a partir da fissão nuclear, ou seja, a divisão dos átomos. As usinas produzem enorme quantidade de lixo radioativo, com riscos de acidentes, como o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. A fusão nuclear, no entanto, não cria lixo radioativo e usa insumos mais eficientes e menos perigosos.
Se a tecnologia continuar se desenvolvendo, ela poderá criar eletricidade ilimitada e com zero emissões de carbono. Uma energia limpa e barata que pode ajudar a reverter os efeitos das mudanças climáticas e do aquecimento global.
Apesar da boa notícia, os cientistas calculam que ainda faltam décadas para que a fusão nuclear possa ser usada para dar energia para casas, carros ou aviões, por exemplo.
Para atingir a fusão nuclear, eles usaram dez vezes mais energia do que conseguiram produzir com ela, gerando o equivalente a nove pilhas.