Manifestações marcaram o Dia do Trabalhador, celebrado ontem, 1Âș de maio. Os atos dividem-se entre contrĂĄrios e favorĂĄveis ao governo.
No Rio de Janeiro, manifestantes pedem melhorias nas condições de emprego e de salĂĄrios no Brasil. No Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, o ato em defesa dos direitos dos trabalhadores foi convocado por sindicatos e organizações.
Também na Zona Sul do Rio, em Copacabana, ocorreu um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro. Em Niterói, também houve outra manifestação pró-governo, com a presença do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).
Em BrasĂlia, manifestantes ocuparam o gramado de frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, e caminharam junto com o presidente Jair Bolsonaro - que participou do evento durante cerca de 10 minutos. Bolsonaro não fez discursos, mas transmitiu imagens em suas redes sociais.
Em São Paulo, os atos do Dia do Trabalhador foram realizados na Praça Charles Miller, no bairro do Pacaembu, onde um palco foi montado para receber os representantes sindicais, convidados e artistas. O encontro teve inĂcio por volta das 10h.
Os discursos e apresentações começaram pela manhã. Entre os assuntos abordados na manifestação, os trabalhadores presentes pediram polĂticas de valorização do salĂĄrio-mĂnimo, geração de renda e emprego e ampliação de direitos sociais, incluindo para trabalhadores autônomos e de aplicativo.
JĂĄ a Avenida Paulista foi fechada para receber manifestantes pró-governo. Os manifestantes pedem a defesa da liberdade de expressão.
O Dia do Trabalhador é uma data celebrada em vĂĄrios paĂses do mundo e que, no Brasil, é feriado nacional. O dia faz memória a uma greve de trabalhadores que aconteceu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1886, por melhores condições de trabalho. Por conta desta mobilização, o Dia do Trabalhador virou um marco da luta por direitos trabalhistas.