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Ginecologista é preso por estuprar durante consulta de 3h adolescente de 14 anos que é parente da esposa dele

Por Daniel Alves em 29/07/2023 às 14:35:11

Ginecologista Fábio Guilherme da Silveira Campos, de 73 anos, preso suspeito de cometer crimes sexuais contra ao menos 16 mulheres

Médico é suspeito de cometer crimes sexuais contra ao menos 16 mulheres.

O ginecologista Fábio Guilherme da Silveira Campos, de 73 anos, preso suspeito de cometer crimes sexuais contra ao menos 16 mulheres, também teria violentado uma familiar da esposa dele. De acordo com a delegada à frente do caso, Amanda Menuci, o crime ocorreu em 1992, época em que a vítima tinha 14 anos. Segundo o relato da investigadora, o médico manteve a adolescente em consulta por cerca de 3 horas.

"Ele a despiu completamente, tocou seus órgãos genitais e fez com que ela tocasse o órgão genital dele dizendo: "você ainda muito o que aprender comigo"", detalhou a delegada.

O médico foi preso no último dia 20 de julho. Em nota, a defesa do ginecologista afirmou, em relação aos fatos em questão, que os mesmos foram apurados pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás e também pelo Conselho Federal de Medicina.

"Nestas duas instâncias as representações formuladas contra o Dr. Fábio Guilherme foram julgados improcedentes, ou seja, ele foi absolvido destas acusações nas instâncias ético-disciplinares. De toda forma, estes fatos não compõem o objeto das atuais investigações e não estão em questão", diz um trecho do comunicado.

Investigação

A delegada detalha ainda que, após o crime, a vítima relatou o ocorrido a todos os familiares, que a desacreditaram e disseram que tudo não passava de uma "fantasia adolescente".

De acordo com a Polícia Civil, a mulher em questão não reside em Goiânia e lida até hoje com os traumas do crime praticado.

Indiciado

Na sexta-feira (28), o médico foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável em relação à primeira vítima que realizou a denúncia e que deu ensejo a todas as demais investigações.

A Polícia Civil detalhou ainda que representou pela cassação do registro do médico perante ao Conselho Regional de Medicina (CRM), bem como pelo sequestro de bens a fim de garantir a reparação cível das vítimas.

Casos recentes

Segundo a delegada à frente do caso, entre os casos mais recentes denunciados, há vítimas de 2015, 2018 e 2020, ocasiões em que o autor praticou os crimes sexuais durante a realização do exame, tocando ou massageando o órgão genital das vítimas, sempre tecendo comentários de cunho sexual. Para uma das vítimas, o médico perguntou se ela estava gostando daquilo e que aquele era o exame preferido dele.

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