Cinco dias após a prisão do casal Henrick Cunha e Gabrielle Santana, suspeito de aplicar um golpe milionário com a venda de cursos e investimentos na internet, a delegada da Polícia Civil de Sergipe, Maria Pureza, em entrevista, falou sobre o andamento das investigações e disse que eles não são os únicos envolvidos na ação criminosa. Ambos estão sendo indiciados pelos crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo a delegada, pelos menos quatro pessoas ainda estão sendo investigadas pelos mesmos crimes e são suspeitas de atuarem junto ao casal para aplicação do golpe. As investigações apontam um prejuízo aos clientes de cerca de R$ 1 milhão.
"Eles funcionavam como uma organização criminosa, cada um com sua função, de divulgar, de cooptar novas vítimas, entre outras coisas", disse.
A delegada disse também que, além das vítimas em Sergipe, o casal aplicou o golpe em pessoas de outros estados. . "Já ouvimos, aqui em Sergipe, pelo menos nove vítimas. Pessoas que foram prejudicas pelo casal ainda podem nos procurar para registar boletim de ocorrência. As investigações não acabaram com a prisão deles", disse.
A defesa do casal informou nessa segunda, que adotou as medidas necessárias para revogação da prisão. O pedido será submetido ao judiciário. Para o advogado Norton Lacerda, a prisão dos dois foi uma medida exagerada.