De acordo com a investigação, os alvos moravam no Bairro Jardim Florianópolis e eram proprietários de um apartamento de alto padrão na capital, onde o traficante passou a morar em dezembro de 2023, depois de sair da prisão para regime semiaberto.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rafael Scatolon, o servidor público não teria condições financeiras de adquirir um imóvel como o que constava em seu nome, já que é contratado da empresa pública de limpeza urbana da capital com salário bruto de R$ 3,6 mil.
"Todas as informações levantadas reforçam mais uma manobra do principal alvo da operação Apito Final em ocultar seu patrimônio criminoso", disse.
Em nota, a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (LIMPURB), disse que o servidor foi aprovado em um processo seletivo e tomou posse do cargo há quatro anos e que será exonerado do cargo.
Ainda de acordo com a polícia, dias antes do cumprimento dos mandados, o servidor público foi ao apartamento e retirou do local objetos que pudessem comprometer o alvo principal. O investigado também tinha um comparsa que alterava a localização da tornozeleira eletrônica do alvo, como se ele estivesse em Cuiabá, quando viajava.
Durante o cumprimento dos mandados, um carro que tinha mandado de sequestro na primeira fase da operação foi apreendido.