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Sergipe tem a 4° taxa de desocupados mais alta do Nordeste e a 5° do Brasil

Por Daniel Alves em 18/05/2024 às 06:16:04

Desocupação em Sergipe cai no primeiro trimestre de 2024, mas ainda permanece entre as quatro piores do Nordeste.

No primeiro trimestre de 2024, Sergipe registrou 10% na taxa de desocupação, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada ontem, (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação anual, a taxa de desemprego do estado também apresentou melhora, reduzindo de 10,8% no primeiro trimestre de 2023 para 10% no mesmo período de 2024, representando uma queda de 0,8% este ano.

Apesar do estado ter registrado avanços, a taxa de desocupação entre jovens e a população negra permanece elevada. No primeiro trimestre de 2024, a desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos foi de 20,4%, e entre a população negra, 13,2%. Essas taxas são superiores às médias nacionais, que foram de 14,5% para jovens e 9,7% para negros.

De acordo com o economista Marcio Rocha, a diminuição da taxa de desocupação em Sergipe no primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023, pode ser atribuída a diversos fatores. "O crescimento da atividade econômica, Sergipe apresenta estimativa de crescimento de cerca de 2,1%. Esse crescimento é o resultado da criação de novos empregos em diversos setores da economia, principalmente nos setores de serviços, comércio e construção civil", explicou o economista.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação caiu em 21 estados e no DF. As unidades da federação que registraram menor nível de desocupados foram: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e DF.

O crescimento na desocupação foi registrado em quatro estados: Rondônia (3,2% a 3,7%), Roraima (6,8% a 7,6%), Rio Grande do Sul (de 5,4% a 5,8%) e Mato Grosso do Sul (4,8% a 5%). Em Santa Catarina, a taxa se manteve estável em 3,8%.

Embora a queda, a taxa de Sergipe ainda é superior à média nacional, de 7,9% no primeiro trimestre de 2024. O estado se posicionou na quarta taxa mais alta do Nordeste e a quinta do Brasil. Bahia (14%); Pernambuco (12,4%); Amapá (10,9%); Rio de Janeiro (10,3%); Sergipe (10%); Piauí (10%); Alagoas (9,9%); Paraíba (9,9%); Amazonas (9,8%); DF (9,5%).

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