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EUA e mais 4 países latino-americanos reconhecem a vitória do oposicionista Edmundo González na eleição venezuelana

Por Daniel Alves em 03/08/2024 às 05:49:43

MADURO E SUA TURMA ESTÃO VICIADOS NO PODER.

DITADOR MADURO VICIADO NO PODER.

A autoridade eleitoral da Venezuela ignora a cobrança internacional para que apresente as atas de votação e a Justiça, controlada por Maduro, declarou que vitória dele é irreversível.

Quatro países latino-americanos assumiram, ONTEM, sexta-feira (2), a mesma posição adotada na noite de quinta-feira (1°) pelos Estados Unidos e reconhecerem Edmundo González como presidente eleito da Venezuela.

Passados cinco dias desde a eleição, o mundo ainda não viu as atas das seções eleitorais - cobradas pela comunidade internacional em peso. Mas a Justiça venezuelana, controlada por Nicolás Maduro, declarou que vitória dele é irreversível.

Pela manhã, Uruguai e Costa Rica seguiram a posição dos Estados Unidos e do Peru e afirmaram que reconhecem Edmundo González como vitorioso da eleição presidencial da Venezuela. No meio da tarde, Equador e Panamá se juntaram ao grupo.

A presidente do Peru disse que Nicolás Maduro fraudou a eleição. A ministra das Relações Exteriores da Argentina chegou a reconhecer a vitória de Edmundo González. Horas depois, a Casa Rosada disse que vai esperar o desenrolar dos acontecimentos. O ministro das Relações Exteriores venezuelano reagiu, afirmando que os Estados Unidos lideram um golpe contra a Venezuela.

Na noite de quinta-feira (1º), o secretário de Estado americano, Anthony Blinken, escreveu: "Dadas as evidências esmagadoras, está claro para os Estados Unidos e para o povo venezuelano que Edmundo González obteve a maioria dos votos na eleição de domingo" e que é hora de "os partidos venezuelanos começarem as discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica".

A Casa Branca espera que a pressão internacional aumente para que Nicolás Maduro seja forçado a negociar e fazer concessões. O governo Biden tinha apostado em uma nova política de aproximação com a Venezuela. Mas o regime de Maduro não cumpriu a sua parte do acordo.

Os Estados Unidos precisavam de um fornecedor de petróleo depois que a Rússia passou a sofrer sanções por ter invadido a Ucrânia. As empresas americanas ajudariam a recuperar a produção da Venezuela, que caiu vertiginosamente desde que Hugo Chávez e, depois, Maduro chegaram ao poder. Washington removeu sanções em troca do comprometimento de Maduro com eleições justas e livres. Mas Maduro proibiu a ex-deputada Maria Corina Machado e a indicada por ela, Corina Youres, de disputar a eleição. E o governo Biden retomou as sanções.

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