Segundo a PolĂcia Civil, pelo menos 17 pessoas foram vĂtimas do investigado. No final do mĂȘs passado, denĂșncias jĂĄ haviam sido feitas, mas o que chamou a atenção dos investigadore é que um dos envolvidos entrava em contato com a vĂtima via WhatsApp e com informações pessoais, como a data do aniversĂĄrio.
De acordo com a delegada Maria Pureza Machado, com a alegação de que teria um presente de perfumaria, o suspeito confirmava o endereço da vĂtima e dizia que um motoboy faria a entrega.
Ainda de acordo com ela, no golpe, um segundo integrante do grupo criminoso explicava que, embora se tratasse de um presente, seria necessĂĄrio o pagamento de uma taxa de serviço com cartão de crédito.
Em seguida, após a vĂtima inserir o cartão na mĂĄquina, o motoboy alegava que teria ocorrido um erro com o equipamento.
"Após a vĂtima digitar a senha, ele alegava que houve um erro de processamento. Assim, ele trocava a maquineta e colocava o cartão em outro equipamento. Nessa outra mĂĄquina, ele jĂĄ tinha acesso à senha da vĂtima, a distraĂa e, em sua presença, fazia transações sem que ela percebesse", complementou.
A PolĂcia Civil solicita que eventuais vĂtimas do golpe do presente procurem o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) para registrar o boletim de ocorrĂȘncia. Outras informações e denĂșncias que possam contribuir com investigações de golpes conduzidas pelo Depatri sejam repassadas à PolĂcia Civil por meio do Disque-DenĂșncia, no telefone 181. O sigilo é garantido.