Em entrevista à rádio Difusora, de Goiânia (GO), Lula mencionou que nem o governo nem a oposição conseguiram comprovar quem venceu as eleições presidenciais realizadas em 28 de julho.
Quando questionado sobre se o regime de Maduro poderia ser considerado uma ditadura, Lula respondeu: "Eu acho que é mais um rolo [?] o comportamento do Maduro deixa a desejar".
Apesar de pressões internas e externas, incluindo países liderados por governantes de esquerda, como o Chile, Lula evitou criticar diretamente Maduro. O presidente chileno Gabriel Boric, por exemplo, já classificou o governo venezuelano como ditatorial, posição que Lula não compartilhou abertamente.
Lula também sugeriu que uma nova eleição fosse realizada na Venezuela, como uma espécie de segundo turno entre Maduro e o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, mas essa proposta já foi rejeitada por ambos os lados.
A sugestão de um governo de coalizão, com a participação da oposição, também foi levantada, mas enfrentou resistência semelhante.