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FAMÍLIA ENVOLVIDA EM CRIME, Cunhado, irmã e viúva de comerciante assassinado fizeram 'plano mortal' para se livrarem da vítima

Por Daniel Alves em 05/11/2024 às 14:04:03

TRAMA MORTAL, Mário Vitorino (à esquerda), Marcelly Peretto (à direita) e Rafaela Costa foram denunciados pelo MP-SP

Ministério PĂșblico de São Paulo (MP-SP) denunciou Rafaela Costa, a viĂșva; Mario Vitorino, o sócio; e Marcelly Peretto, a irmã da vĂ­tima. Segundo o órgão, eles premeditaram o crime por motivo torpe.

O Ministério PĂșblico de São Paulo (MP-SP) concluiu que o trio preso pelo assassinato do comerciante Igor Peretto premeditou o crime porque a vĂ­tima era um "empecilho no triângulo amoroso" entre Rafaela Costa (viĂșva), Marcelly Peretto (irmã) e Mario Vitorino (cunhado da vĂ­tima). Igor foi morto em 31 de agosto no apartamento da irmã em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

De acordo com a denĂșncia recebida pela Justiça, a morte de Igor traria "vantagem financeira" aos acusados. Os advogados dos presos negaram a versão apresentada pelo MP-SP, que afirmou que Rafaela mantinha relacionamentos extraconjugais com MĂĄrio e Marcelly, estabelecendo uma relação Ă­ntima entre o trio sem o conhecimento do comerciante.

"Nesse verdadeiro triângulo amoroso, Igor tornou-se um empecilho. Por isso, Rafaela, Marcelly e MĂĄrio, em conluio, decidiram matar Igor", aponta em denĂșncia o MP-SP.

O Ministério PĂșblico apontou quais seriam as vantagens financeiras aos denunciados. Segundo o órgão, MĂĄrio poderia assumir a liderança da loja de motos que tinha em sociedade com o cunhado, enquanto a viĂșva receberia herança. "Marcelly, que se relacionava com os dois beneficiĂĄrios diretos, igualmente teria os benefĂ­cios financeiros", traz a denĂșncia.

O MP considerou a ação do trio contra Igor um "plano mortal". O documento diz que eles planejaram o crime, sendo que MĂĄrio desferiu as facadas, a viĂșva atraiu o comerciante e, junto com Marcelly, incentivou MĂĄrio a matĂĄ-lo.

O órgão levou em conta essas informações para elaborar a denĂșncia por homicĂ­dio qualificado. "O crime foi cometido por motivo torpe, pois MĂĄrio, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para os relacionamentos Ă­ntimos e sexuais que os trĂȘs denunciados mantinham entre eles.

Ainda segundo a denĂșncia, o assassinato também foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vĂ­tima, pois Igor estava desarmado e foi atacado por uma pessoa com quem tinha relacionamento próximo e de quem não esperava mal.

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