JHP2

IMPUNIDADE: STF suspende ação da Lava Jato contra ministro do TCU

A Bíblia diz "NO JULGAMENTO NÃO SEJAS PARCIAL... O SUBORNO CEGA OS OLHOS DOS SÁBIOS E DETURPA AS PALAVRAS DOS JUSTOS" (DEUT. 16:19)

Por Daniel Alves em 06/09/2020 às 07:50:13

A 2ÂȘ Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta 3ÂȘ feira (1Âș.set.2020) suspender a ação penal contra o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do RĂȘgo. O processo foi aberto nesta 2ÂȘ feira (31.ago.2020) pela Justiça Federal em Curitiba. Segundo denúncia da Lava Jato, o ministro recebeu propina de R$ 3 milhões em 2014.

O processo foi suspenso depois de empate na votação de 1 recurso apresentado pela defesa do ministro no ano passado. Na época, os advogados alegaram falta de indícios mínimos para o prosseguimento das investigações. A suspensão terĂĄ validade até o julgamento final da questão pela Corte.

Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela suspensão do processo. O relator do caso, Edson Fachin, e a ministra CĂĄrmen Lúcia se manifestaram contra a medida. Celso de Mello não participou da sessão porque estĂĄ em licença médica. Pelo regimento interno do STF, em caso de empate na votação, prevalece a decisão mais benéfica ao investigado.

DENÚNCIA

Nesta 2ÂȘ feira (31.set), o juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ÂȘ Vara Federal em Curitiba, aceitou uma denúncia apresentada pela força-tarefa da operação Lava Jato contra Vital do RĂȘgo. Com a decisão, o ministro passou a ser réu e iria responder a uma ação penal pelos supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Além do ministro, mais 9 pessoas viraram rés no processo.

De acordo com denúncia apresentada na semana passada pelo MPF (Ministério Público Federal), Vital do RĂȘgo teria recebido R$ 3 milhões do ex-executivo da empreiteira OAS Léo Pinheiro para que pessoas ligadas à empresa não fossem convocadas para depor à CPMI da Petrobras, em 2014.

Quando foi denunciado, em 25 de agosto deste ano, o ministro disse, em nota, que foi surpreendido com a ação do MPF porque o inquérito estĂĄ em tramitação hĂĄ 5 anos sem que 2 ex-procuradores da República, Raquel Dodge e Rodrigo Janot, tenham encontrado elementos para denunciĂĄ-lo.

"Causa estranheza e indignação o fato de que a denúncia nasceu de 1 inquérito, aberto sem autorização do STF [Supremo Tribunal Federal], Corte esta que ainda examina recurso contra a remessa da investigação para Curitiba/PR, em uma clara usurpação da competĂȘncia do Supremo Tribunal Federal", também afirmou.


Com informações da AgĂȘncia Brasil

Comunicar erro
cosmetic shop

ComentĂĄrios

JHP