Em agosto de 2013, a professora Carmem Morales, de 62 anos, desapareceu. Anos depois, após a investigação sobre seu desaparecimento ser arquivada, os parentes dela resolveram alugar o imóvel e foi aí que, durante uma pequena reforma no jardim, a família que passou a viver no local encontrou seus ossos enterrados, em julho deste ano.
Segundo a polícia, que reabriu o caso, o suspeito do assassinato é um jardineiro que teria trabalhado para a vítima: Rafael Tadeu Teixeira, que tem uma extensa ficha criminal. No sábado (25), o repórter conseguiu contato com o suspeito, mas ele nega o crime.
"Nunca estive em Ubatuba. Eu não tenho conhecimento, eu não tenho participação alguma. Já me acusaram uma vez disso, eu sofri injustamente na cadeia, pensando nisso aí, nesse negócio que eu ia ficar muitos anos por uma coisa que eu não tinha cometido. Eu não devo nada", afirma.
A família que encontrou o corpo de Carmem no jardim de casa também falou com a nossa equipe. Foi Glauber e o filho, Leonardo, que tomaram o susto.
"Na hora que a gente tirou assim e abriu deu para ver o crânio, o crânio dela, a gente ficou chocado. Eu fiquei tipo uns cinco segundos tentando entender o que estava acontecendo. Eu fico triste pelo que aconteceu com ela. Ninguém merece isso", lamenta Glauber.