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O francês Macron recusa usar a palavra "genocídio". Zelensky convidou-o a visitar o país para ver com os próprios olhos

Por Daniel Alves em 17/04/2022 às 13:14:00

TERRA ARRASADA. Essa é a situação que se encontra a Ucrânia.

Ao início do 53ª dia de guerra, a Rússia deu um prazo para a rendição de Mariupol. Até o momento, ainda não aconteceu. Aliás, o primeiro-ministro ucraniano veio garantir que a cidade se mantém de pé. O primeiro-ministro italiano admitiu que falar com Putin não leva a solução nenhuma.

Presidente ucraniano quer ser recordado como um homem comum

Zelensky disse, na mesma entrevista à CNN Internacional, que não quer ser lembrado como um herói e que é um homem comum. "Um ser humano que ama a vida ao máximo. Que ama a família e a pátria. Definitivamente não um herói. Quero que as pessoas me vejam como sou. Um homem normal", disse quando questionado como quer ser recordado.

Macron recusa usar a palavra "genocídio". Zelensky convidou-o a visitar o país para ver com os próprios olhos

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que convidou o seu homólogo francês a visitar a Ucrânia para que Emmanuel Macron constate no terreno o "genocídio" perpetrado pelas forças militares russas.

Na quinta-feira, Emmanuel Macron recusou-se a empregar o termo "genocídio", que tinha sido utilizado pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, para acusar o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, de o ter perpetrado na Ucrânia.

"Quanto ao Emmanuel, falei com ele", adiantou Volodymyr Zelensky numa entrevista à estação de televisão norte-americana CNN na sexta-feira e transmitida hoje.

Segundo o chefe de Estado ucraniano, a recusa do presidente francês em utilizar o termo "genocídio" justifica-se com os esforços que tem desenvolvido para "garantir que a Rússia se envolva no diálogo" para terminar com o conflito militar que se iniciou em 24 de fevereiro.

"Disse-lhe que queria que ele entendesse que isto não é uma guerra, que não passa de um genocídio. Convidei-o para vir quando tiver a oportunidade", adiantou Volodymyr Zelensky.

Na entrevista, o presidente ucraniano referiu também que queria que Joe Biden visitasse a Ucrânia, admitindo que essa deslocação possa ser condicionada por questões de segurança no país.


Mariupol "não caiu" e forças ucranianas vão "lutar até ao fim"

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse hoje que a estratégica cidade portuária de Mariupol "não caiu" e garantiu que as forças cercadas que defendem a cidade do ataque russo "lutarão até o fim".

Em declarações ao "This Week", da ABC, horas depois de um ultimato russo para a rendição daqueles combatentes, ter expirado, o chefe de governo garantiu:
"A cidade ainda não caiu". E acrescentou: "Ainda temos as nossas forças militares, os nossos soldados. Eles vão lutar até o fim."

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