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Economia & Inflação

PAÍSES estão caminhando no escuro para segurar inflação sem causar recessão global, analisa ex-diretor executivo do FMI


Ex-vice presidente do Banco Central, Otaviano Canuto avalia que não há alternativas senão aperto nas políticas monetárias.

A inflação se consolidou como um fenômeno generalizado durante a recuperação econômica pós-pandemia, o que levou bancos centrais pelo mundo a decidirem por apertos monetários maiores, gerando risco de recessão global.


Otaviano Canuto, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-vice presidente do Banco Central, avalia que o risco de recessão é inevitável. Dados divulgados nesta quinta-feira nos Estados Unidos apontam que a inflação acumulada em 12 meses chegou a bater 8,5%, o maior patamar desde 1981.

"Essas economias tem estado superaquecidas pelo lado da demanda. Esse é o caso principalmente dos Estados Unidos. Isso começou a se expressar no fato de que a inflação deixou de ser uma uma um fenômeno associado ao aumento de preços daqueles segmentos associados à pandemia e passou a se tomar generalizada", explica Canuto.

Segundo ele, o que está em questão é a estabilidade financeira dos países.

"Não há alternativa a algum tipo de aperto na política monetária para tentar trazer a demanda para baixo. É claro que o desafio aí é que os bancos centrais estão caminhando meio no escuro tentando encontrar a a intensidade suficiente do aperto para segurar a inflação sem que isso provoque uma recessão."


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