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ARACAJU/SE, Bombeiros continuam trabalhando para retirar corpos de pessoas mortas em desabamento
Bombeiros tentam retirar duas lajes para localizar vítimas de desabamento de imóvel após explosão em Aracaju
Três pessoas morreram e 14 ficaram feridas. Segundo os Bombeiros, a suspeita inicial é de que a explosão teria sido provocada por vazamento de gás.
As equipes de resgate continuam trabalhando para localizar vítimas do desabamento de um residencial após explosão no Bairro Santo Antônio, em Aracaju, no domingo (31). Dois homens e uma mulher morreram e 14 pessoas ficaram feridas, sendo que duas delas permanecem internadas. Três pessoas continuam desaparecidas.
Segundo secretário da Defesa Social e Cidadania de Aracaju, tenente-coronel Silvio Prado, as equipes estão trabalhando em revezamento nas áreas que ainda estão com instabilidade".
"A expectativa é que amanhã a gente consiga retirar as duas lajes que faltam para para ter acesso a essas vítimas" , disse .
Segundo ele, a remoção é bastante lenta, já que não é possível usar máquinas que possam causar vibração na estrutura. 40 famílias estão desalojadas e estão na casa de parentes. Duas famílias ficaram desabrigadas e estão sendo assistidas pela Secretaria de Assistência Social de Aracaju.
Segundo os bombeiros, a suspeita inicial é de que a explosão tenha sido provocada pelo vazamento de gás de um botijão no pavimento térreo da edificação de dois andares, que abriga 44 apartamentos e fica no fundo de uma residência. Ainda de acordo com os bombeiros, a edificação não era regularizada pela instituição.
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP) informou que peritos do Instituto de Criminalística farão análise no prédio após a conclusão das buscas. Um inquérito policial será instaurado para investigar o caso.
Os corpos do casal Isla Solimar Batista Santos e Weslly André Santos, de 20 anos, foram sepultados juntos na cidade de Japoatã. O corpo da terceira vítima identificado como Guilherme Alves de Souza, foi sepultado na cidade de Aquidabã.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), os três tinham lesões principalmente na região da cabeça e algumas escoriações no corpo. Segundo o diretor do IML, Victor Barros, as três mortes aconteceram por "ação contundente" provocada pelo desmoronamento da unidade residencial, atingindo as vítimas.
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