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6 em cada 10 pessoas foram vítimas de fraude financeira em 12 meses

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Por Daniel Alves em 28/06/2021 às 07:19:05

Número representa 16,7 milhões de brasileiros e aponta alta de 28% em relação aos dados de 2019, aponta CNDL/SPC Brasil

A pandemia da covid-19 aumentou o volume de compras online e consequentemente as fraudes ocorridas pela internet. Pesquisa realizada pela CNDL/SPC Brasil (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviço de Proteção ao Crédito, em parceria com o Sebrae, aponta que seis em cada 10 internautas sofreram algum tempo de fraude financeira no Brasil nos últimos 12 meses.


O número representa aproximadamente 16,7 milhões de brasileiros lesados por golpes virtuais e aponta um crescimento de 28% em relação à pesquisa realizada em 2019.

As mulheres são a maioria das vítimas (51%) é mulher;
• 49% são homens;
• 56% pertencem à classe C; e
• 44% na classe A/B.


Considerando o ranking das fraudes investigadas, estão entre as cinco principais:

• Não receber por um produto ou serviço que comprou (41%);
• Aquisição de produtos ou serviços que veio diferente das informações especificadas pelo vendedor (41%);
• Clonagem de cartão de crédito ou débito (24%);
• Golpes por meio de ligação, e-mail, SMS ou WhatsApp informando que a vítima tinha direito a receber um dinheiro, e para conseguir a quantia, deveria fornecer dados pessoais e bancários, além do pagamento de honorários (17%); e
• Pagamento de falsa cobrança por meio de depósito, boleto falsificado ou adulterado (15%).

Entre os internautas que caíram nesse tipo de golpe, as cobranças mais citadas vieram de:

• Lojas e empresas (44%);
• Bancos e financeiras (26%);
• Serviços de TV por assinatura e/ou internet (24%);
• Telefonia fixa ou móvel (9%); e
• Contas básicas, como as de luz (6%) e água (3%).

José Cesar da Costa, presidente da CNDL, diz que é importante que consumidores, empresas e poder público se unam por um debate mais amplo e por medidas que tragam mais segurança para a população.

O estudo mostra, segundo ele, que a perda de documentos e o fornecimento inadvertido de dados, sobretudo por meio de atualizações cadastrais, e-mail, mensagens instantâneas ou chamadas telefônicas, são alguns dos fatores que antecederam o golpe e podem ter sido a porta de entrada dos criminosos.

"O processo de digitalização dos serviços financeiros é irreversível e traz consigo um grande potencial econômico. O propósito do estudo é ensejar a conscientização dos consumidores e empresários e mobilizar o debate público sobre o assunto", destaca Costa.

Eletrônicos e vestuário lideram a lista de itens não recebidos

De acordo com a pesquisa:

• 39% dos entrevistados que compraram algum item e não receberam mencionaram ter feito o pagamento por cartão de crédito; e
• 28% apontaram que a empresa era de fachada em site ou perfil de rede social falso, criada apenas com o intuito de aplicar o golpe.

Um quinto dos que tiveram esse problema (21%) ainda mencionaram o extravio do produto, sem que a empresa responsável fizesse a reposição.

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