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Jornalista denuncia agressões cometidas pelo ex-companheiro, sargento do 28º BC

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Por Daniel Alves em 29/12/2021 às 14:00:55

Jornalista Dalila Barreto e companheiro

A jornalista Dalila Barreto, de Pernambuco, entrou em contato com a TV Atalaia/Sergipe para realizar uma grave denúncia: foi agredida fisicamente e psicologicamente pelo ex-marido, sargento do 28º Batalhão de Caçadores de Sergipe. Além disso, ela acusa o homem de induzir a um aborto.

O relacionamento sempre foi conturbado. Ela conta que em abril deste ano iniciaram as agressões psicológicas.

"Estou devastada, não imaginei que nosso casamento ia acabar dessa forma. [...] meu coração está em pedaços. Não consigo dormir direito, comer direito, sou outra pessoa", diz.

Durante o relato, a repórter afirma que além de tentar afetar a autoestima dela, o suspeito usava da patente para intimidá-la.

"Se quiser me denunciar, vá denunciar, mas saiba que não vai dar em nada, sou federal. Você é uma ninguém na minha frente", fala.

Os fatos foram ficando cada vez piores. No dia doze deste mês, ele se embriagou durante uma festa. Na hora de ir embora, Dalila foi dirigindo e ele, novamente, ameaçou.

"Ele começou a gritar comigo. "Vai desgraça, está muito devagar, vai mais rápido, mulher não sabe dirigir não. [...] Para esse carro agora que eu quero atirar, se tu não parar, vou atirar na tua cabeça". Aí fiquei assustada e não parei, continuei dirigindo. Ele abriu a janela do passageiro e deu dois tiros para cima. Quando escutei o barulho da arma, me assustei e quase o carro sai da pista", relata.

Os ataques permaneceram. Quando chegaram em casa, ao tentar conversar com o marido, Dalila recebeu chutes. Depois desse episódio, no último dia 14, ela prestou o boletim de ocorrência. Quando soube da denúncia, o homem foi até Recife, onde os pais dela moram, e pediu reconciliação.

"Pediu para gente voltar, fez aquele chororô, tentando persuadir, e eu pelo sentimento achando que ele mudaria, voltei", detalha.

Na esperança do relacionamento melhorar, a jornalista mais uma vez foi surpreendida de forma negativa. No dia 24, noite de Natal, o sargento começou a jogar os pertences da esposa para fora da casa e a, mais uma vez, continuar com as agressões.

"Bateu minha cabeça na parede, pegou a mangueira que ele estava lavando o carro e começou a jogar água em mim", narra.

No meio dessa triste história, um bebê surgiu. A vítima descobriu que estava grávida e ele não aceitou.

"Quando ele soube de verdade que eu estava, ele mandou eu tomar um chá. Eu sem saber, tomei e perdi o bebê. Ele induziu esse aborto", finaliza.

O sargento está preso na polícia do Exército de Pernambuco. Acompanhe mais detalhes na entrevista:

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