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TERRORISMO, EUA dizem que mataram Ayman al-Zawahiri, o chefe da Al-Qaeda, no Afeganistão

Por Daniel Alves em 02/08/2022 às 06:21:21

Ayman al-Zawahiri, o chefe da Al-Qaeda, no Afeganistão

Agência Central de Inteligência (CIA) foi a responsável pelo ataque que matou o sucessor de Osama bin Laden como líder da rede terrorista. Joe Biden confirmou a informação e disse que 'justiça foi feita'.

Os Estados Unidos realizaram uma operação militar em Cabul, no Afeganistão, no sábado (30), para matar Ayman al-Zawahiri, sucessor de Osama bin Laden como líder da rede terrorista Al-Qaeda, do qual foi um dos fundadores. A informação é de dirigentes do governo americano que pediram para não serem identificados.

Ainda segundo autoridades americanas, nenhum civil ficou ferido na ação, comandada pela Agência Central de Inteligência (CIA).

Horas depois do anúncio, o presidente americano, Joe Biden, fez um pronunciamento na Casa Branca no qual afirmou que a "justiça foi feita". "Por décadas [al-Zawahiri] foi um mentor contra os norte-americanos", afirmou Biden. "[Ele deixou uma] trilha de assassinatos e violência contra os cidadãos dos EUA."

Médico e cirurgião de formação, Al-Zawahiri, que era egípcio e tinha 71 anos, era apontado como um dos responsáveis pela formação ideológica, as táticas e habilidades organizacionais da Al-Qaeda.

Ele é tido como o líder e idealizador dos primeiros atentados suicidas e células independentes, que se tornaram uma marca da rede terrorista. Atuou, por exemplo, como um dos coordenadores dos ataques de 11 de setembro de 2011 (leia mais abaixo) e chefiava a rede terrorista desde a morte de Bin Laden, em 2011.

Em um comunicado, o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, confirmou que houve um ataque no sábado e fez críticas à operação dos Estados Unidos, que classificou como uma violação aos "princípios internacionais".

A morte notícia da morte de Al-Zawahiri foi publicada por jornais como "The New York Times" e "Washington Post" e pelas agências de notícias Reuters e Associated Press. Segundo o "New York Times", esse foi o primeiro ataque americano em solo afegão desde a saída definitiva dos militares dos EUA do país, em agosto de 2021.

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