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PAQUISTÃO, Mulçumanos incendeiam casas e igrejas e executam cristãos

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Por Daniel Alves em 20/08/2023 às 13:47:38

"Mensagens transmitidas em auto-falantes de mesquitas encorajaram [islamitas] locais a "saírem e matarem" cristãos"

Centenas de cristãos tiveram suas casas destruídas em função dos ataques islâmicos ocorridos na cidade de Jaranwala, no Paquistão. A ação foi tomada após os mulçumanos acusarem dois cristãos de blasfemarem o Alcorão. Cerca de 15 igrejas foram destruídas pelos maometanos e aproximadamente 2 mil cristãos tiveram que fugir da região.

Segundo James Rehmat, diretor da Comissão Ecumênica para o Desenvolvimento Humano, os ataques islâmicos começaram após uma mesquita de Jaranwala ter anunciado que os cristãos Raja Masih e Rocky Masih haviam blasfemado o livro sagrado dos maometanos.

Os dados também foram revelados pela organização de direitos humanos e liberdade religiosa Christian Solidarity Worldwide (CSW), que afirmou que os atos violentos possivelmente foram incentivados através de alto-falantes instalados dentro de tal mesquita:

"Os ataques da multidão causaram medo e pânico na área e o mercado local foi fechado. Vídeos e mensagens de residentes locais nas mídias sociais sugeriram que as multidões foram incitadas por relatos, transmitidos pelos alto-falantes da mesquita local, sobre a suposta profanação de escrituras religiosas por dois residentes cristãos locais, identificados como Rocky Masih e Raja Masih".

Para a chefe de imprensa da ACN, a incitação causou um "êxodo em massa", instigando uma horda de maometanos que foram às ruas simplesmente para se vingaram e "matarem cristãos":

"Mensagens transmitidas em auto-falantes de mesquitas encorajaram [islamitas] locais a "saírem e matarem" cristãos", informou Maria Lozano.

Rocky e Raja Masih foram acusados de violar a Seção 295-B do Código Penal do Paquistão – que criminaliza qualquer tipo de insulto ao islã – e a Seção 295-C, que proíbe atos de profanação à Maomé. Com base nisso, o CSW elencou que os mulçumanos requisitaram a "execução" dos dois cristãos:

"Os dois acusados ??foram acusados ??de insultar o Islã de acordo com a Seção 295-B do Código Penal do Paquistão e de profanar o nome do profeta Maomé, de acordo com a Seção 295-C. Enquanto um grande contingente de policiais chegava à área e assegurava à crescente multidão que os suspeitos seriam presos e enfrentariam ação legal, vídeos mostraram a multidão atacada atacando a colônia, exigindo a execução dos dois homens".

De acordo com o Portal Guiame, os maometanos utilizaram explosivos, pedras e tocos de madeira para depredarem a Igreja Católica e as igrejas Presbiteriana, Assembleia do Evangelho Pleno e Exército de Salvação.

Maria Lozano explica que a polícia de Jaranwala não obteve sucesso na dissuasão dos agressores que continuavam solicitando o assassinato de Raja e Rocky Masih. No entanto, apesar do aspecto caótico, Lozano argumenta que até o momento não há indício de vítimas fatais em razão dos ataques:

"A chegada dos bombeiros e da polícia não dissuadiu os agressores, que continuaram a destruir propriedades, jogar móveis nas ruas e incendiar igrejas e casas, enquanto gritavam pelo assassinato dos supostos blasfemos (...). Apesar da destruição generalizada e do choque causado pelo incidente, atualmente não há indícios de vítimas entre os membros da comunidade cristã" que "parecem ter conseguido fugir do local porque foram avisados ??com antecedência".

O vigário-geral da diocese de Faisalabad, o padre Abid Tanveer, elencou que os cristãos "estão muito assustados" com o ocorrido. E apesar do evento não ter deixado vítimas fatais, o sacerdote afirmou que "muitas pessoas perderam seus pertences..." e, abalados com a situação, os cristãos "não sabem o que fazer ou para onde ir".

De acordo com o pastor Azad Marshall, líder de uma igreja Presbiteriana no Paquistão, os dois cristãos são inocentes, pois foram falsamente acusados de blasfemar o Alcorão.

"As Bíblias foram profanadas e os cristãos foram torturados e assediados por terem sido falsamente acusados ??de violar o Alcorão sagrado".

Lei das blasfêmias

Em maio deste ano, o veículo de notícias independentes Morning Star News publicou o caso envolvendo um cristão de 22 anos que foi condenado à morte por um tribunal de Bahawalpur, cidade do Paquistão.

Segundo o jornal, a polícia alegou que Norman Masih fora preso em 1º de julho de 2019, durante uma blitz de trânsito noturna. Os agentes fizeram o rapaz se deslocar por 174 quilômetros sob custódia policial. Similarmente à Rocky e Raja Masih, Norman foi acusado de violar a Seção 295-C dos estatutos de blasfêmias à Maomé.

"Noman estava dormindo na casa quando foi preso, mas a polícia alegou que ele estava em um parque exibindo imagens blasfemas para 9 a 10 pessoas às 3h30", esclareceu o pai de Norman Masih.

Tanto o caso de Norman – quanto o ocorrido em Jaranwala – evidencia a ditadura imposta pela Fraternidade Islâmica aos cristãos e opositores do Califado. Com a Lei das Blasfêmias, qualquer ato poderá ser considerado de teor ofensivo ao profeta Maomé, demonstrando que a Lei é uma clara perseguição aos seguidores de Jesus Cristo.

Para o representante do CSW Kiri Kankhwende, tais normativas poderão estar sendo usadas para "acerto de contas pessoais". Ou seja, uma "desculpa" para reprimir e violentar as comunidades cristãs do Paquistão.

Similarmente, o chefe da Equipe de Ação do Sul e Sudeste Asiático do Instituto de Liberdade Religiosa, Paull Marshall, afirma que as Leis estão sendo usadas como "acerto de contas em disputas privadas":

"Embora metade das vítimas sejam muçulmanas, as leis de blasfêmia vitimam desproporcionalmente as minorias religiosas, e estudos repetidos mostraram que elas são usadas como meio de intimidação ou acerto de contas em disputas privadas".

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