JHP2

Mulher é agredida por policial com tapas no rosto durante abordagem em quintal de casa

Por Daniel Alves em 05/04/2024 às 05:38:34


PM informou que os militares foram atender uma ocorrência de som alto, pediram para que o volume fosse abaixado, mas não foram atendidos e precisaram usar o uso de "força moderada".

Uma abordagem da Polícia Militar na casa da servidora pública Kellyanne Gonçalves, terminou em agressão na madrugada de ontem, quinta-feira (4), em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. Um vídeo registrou o momento em que uma militar, na companhia de outros policiais, entra no quintal da casa da servidora e começa a agredi-la.

A PM informou que os militares foram atender uma ocorrência de som alto, pediram para que o volume fosse abaixado, mas não foram atendidos e precisaram usar o uso de "força moderada".

A gravação mostra o momento em que um dos policiais diz que vai levar a mulher à delegacia, e ela responde que não vai. Em seguida, os militares entram no quintal da casa, momento que a moradora diz que eles estão invadindo o imóvel.

A servidora disse que os policiais chegaram e pediram para que o volume do som fosse abaixado e, segundo Kellyane, o pedido foi atendido, mas, ainda assim, os militares insistiram na abordagem, alegando que os carros estacionados em frente à casa estavam infringindo regras de trânsito e, por isso, acionaram o guincho.

"Comecei a perguntar para ele por que estava chamando o guincho e ele não respondia mais nada. Nisso, ele pediu reforço de outra viatura. Eu fiquei lá de dentro da casa, no portão. Aí, quando chegou a outra viatura, ainda falei para as minhas amigas, 'olha, entra'. Só que minhas amigas já estavam filmando. E eles perceberam que estavam filmando, aí a policial já chegou e veio me batendo, dando tapas na minha cara", relatou.

Ainda de acordo com a vítima, na delegacia, ela e a amiga, que fez as imagens e também foi conduzida, não tiveram direito a ligação e, a todo momento, os policiais fizeram pressão na amiga para que apagassem as imagens.

"Foram pessoas de fora que entraram em contato com advogada para poder ir lá. Eles não deram nosso direito de ligação, nem de ir ao banheiro, nem beber água, nem nada", contou.
Comunicar erro
cosmetic shop

Comentários

JHP