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Bebê com rosto cheio de hematomas após ser mordido em creche

Por Daniel Alves em 23/04/2024 às 06:24:47

Menino de 1 ano e 2 meses voltou da creche com hematomas pelo rosto em SC

Uma mãe encontrou o próprio bebê de 1 ano e 2 meses com hematomas por todo o rosto ao buscá-lo em uma creche de Criciúma, no Sul de Santa Catarina. A Polícia Civil investiga o caso.

A unidade é administrada pela Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc). Outro caso, em que um bebê teve queimaduras com água quente, foi relatado em outra creche do município administrada pela mesma rede.

Veja o que se sabe e o que falta saber sobre o caso:

  1. O que aconteceu com o bebê?
  2. Em que momento ele foi atingido?
  3. Como o bebê foi ferido?
  4. O caso é investigado?
  5. O que diz a associação responsável?
  6. Quantos professores cuidavam das crianças?
  7. Quantas crianças haviam na sala?
  8. Há outros casos segundo investigados na unidade?
  9. Foi feito exame de corpo delito?
  10. 1. O que aconteceu com o bebê?

    Segundo a mãe da criança, Marina Faraco, o bebê estava com uma série de hematomas no rosto decorrentes de mordidas. A Afasc, que administra a unidade, diz que a criança "foi mordida por um coleguinha".


    2. Em que momento ele foi atingido?

    A advogada que defende a família da criança, Larissa Apolinário, diz que professoras informaram aos pais que a situação ocorreu por volta das 12h45 de quinta-feira (18), no momento da soneca. A Afasc não mencionou a informação em nota divulgada à imprensa, mesmo sendo questionada pela reportagem.

    A defensora também alega que a mãe só foi notificada duas horas depois do incidente, sem explicação para o atraso.

    3. Como o bebê foi ferido?

    A associação afirma que a criança "foi mordida por um coleguinha".

    Segundo a advogada, a escola informou à mãe que a professora responsável por ele havia saído para entregar outro aluno aos pais e, quando voltou, encontrou o menino chorando, com várias mordidas.

    "Até agora, ela [a mãe] não tem certeza do que realmente aconteceu, pois os ferimentos não parecem ser consistentes com um ataque rápido de outra criança; parece que as crianças ficaram sozinhas por muito mais tempo do que foi relatado", destacou Apolinário.

    4. O caso é investigado?

    A Polícia Civil informou que investiga o caso. Diligências são realizadas pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) de Criciúma.

    Em nota, a Afasc destacou que uma sindicância interna também foi aberta para apurar a situação, "em colaboração com autoridades e equipe de gestão, visando garantir a transparência e a segurança de todos os envolvidos".

    5. O que diz a associação responsável?

    A Afasc, que administra a creche, classificou a situação como "comum no contexto da infância, onde a exploração e interação entre os pequenos são fundamentais para seu desenvolvimento", mas informou que abriu uma sindicância interna.

    Um segundo caso, em que um bebê teve queimaduras com água quente, foi relatado em outra creche do município administrada pela mesma rede. A administradora informou que investiga "rigorosamente ambos os eventos".

    6. Quantos professores cuidavam das crianças?

    A reportagem questionou Polícia Civil e a própria Afasc sobre o número de professores que cuidavam dos bebês no momento do incidente, mas não teve nenhuma resposta.

    Apesar disso, de acordo com a advogada, "[os pais] acreditam que o acidente foi ocasionado por falta de efetivo".

    7. Quantas crianças haviam na sala?

    Nas redes sociais, a mãe do menino disse que foi informada pela escola de que havia 10 bebês dormindo e quatro acordados no momento do incidente.

    8. Há outros casos segundo investigados na unidade?

    O caso de um segundo bebê de 1 ano e dois meses que teve queimaduras de 2º grau no pé esquerdo também é investigado pela Polícia Civil, embora em um inquérito policial próprio.

    Jéssica Mota conta que o filho ficou ferido na sexta-feira (19), no CEI Pingo de Gente, unidade também administrada pela Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma, enquanto recebia um banho.

    9. Foi feito exame de corpo delito?

    Segundo a advogada Larissa Apolinário, o menino passou por exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML). Até a segunda-feira, não havia informações sobre o resultado do procedimento.

    Nota da Afasc

    "A Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (AFASC), uma instituição com mais de cinco décadas de compromisso com o bem-estar e o desenvolvimento infantil em nossa comunidade, deseja esclarecer recentes eventos ocorridos em uma de nossas unidades educacionais.

    Na última quinta-feira (18), durante o período de atividades, ocorreram incidentes envolvendo duas crianças sob os cuidados da AFASC. Uma delas foi mordida por um coleguinha, enquanto a outra, possivelmente, teve contato com água quente durante o banho.

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