A Justiça determinou, ainda, a suspensão dos direitos políticos de Duciomar pelo prazo de oito anos. Os envolvidos também foram condenados ao pagamento de multa e à proibição de contratar com o poder público por dez anos.
Em nota, a defesa de Duciomar Costa informou que "irĂĄ recorrer da decisão, uma vez que a sentença não estĂĄ lastreada em provas consistentes".
As investigações apontaram que a empresa Andrade Gutierrez fez pagamentos para se favorecer em licitações das obras.
A ação de improbidade resulta de um dos desdobramentos da Operação Forte do Castelo, ocorrida em 2017, com participação conjunta do MPF, Polícia Federal, Receita Federal e Controladoria-Geral da União.
Nas investigações, o MPF aponta que ficou demonstrada a atuação de um grupo de pessoas relacionadas e, sob a liderança do ex-prefeito, com a finalidade de fraudar licitações e desviar recursos públicos utilizando empresas.
A ação apurou que a empresa envolvida é a Metrópole Construção e Serviços de Limpeza, em que as sócias são Elaine Baía, companheira de Duciomar Costa; e Ilza Baía, irmã de Elaine.
As provas encontradas nas investigações confirmaram a gerĂȘncia de Duciomar sobre a empresa, inclusive o ex-prefeito foi responsĂĄvel até por escolher logomarca da empresa.
Entre setembro de 2006 a fevereiro de 2012, foram identificadas diversas transferĂȘncias de valores da empresa Andrade Gutierrez para a Metrópole, sem justificativa plausível para o recebimento dos valores. A soma das transferĂȘncias ultrapassou R$ 7 milhões.