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LINGUA DO MAL: Lula minimiza atrocidades do Hamas e critica Israel por 'matar milhões de inocentes'

Por Daniel Alves em 25/10/2023 às 08:05:38

Não é a primeira a primeira vez que Lula causa polêmica em relação à guerra. Desde o início dos ataques, ele se esforça para não classificar o Hamas, que mutilou e estuprou suas vítimas israelense, como um grupo terrorista.

Segundo estatística, o número de mortos no conflito talvez chegue a 7 mil entre os dois lados. Porém, na mente o LULA "Israel já matou MILHÕES de inocentes" no labirinto dos TERRORISTAS do HAMAS.

O presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) novamente fez comentários a respeito do conflito entre Israel e o Hamas, na terça-feira (24), criticando a resposta israelense aos ataques. Por meio da live "Conversa com o Presidente", transmissão semanal feita pelo petista, retomada nesta manhã após Lula passar por cirurgias no quadril e nas pálpebras, ele destacou que "não é porque Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel, que Israel tem que matar milhões de inocentes".

Além disso, na sexta-feira (20), por meio de uma videoconferência ao vivo, durante um evento comemorativo dos 20 anos do Bolsa Família, realizado no Ministério do Desenvolvimento Social, o petista classificou o ataque realizado pelo Hamas como um "ato de loucura" e "terrorismo", mas, por outro lado, considerou a resposta israelense como "insana".

"Não é porque Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel, que Israel tem que matar milhões de inocentes. Não é possível que as pessoas não tenham sensibilidade", disse o ocupante da Presidência.

"Estou falando com todo mundo para que a gente consiga três coisas. Primeiro: garantir o corredor humanitário, para que as pessoas possam receber água, comida, remédio. Garantir que não falte energia elétrica nos hospitais, para que as pessoas possam ser tratadas. E garantir que não se mate mais crianças. Não tem exemplo na humanidade de guerra em que quem morre mais é criança, que não está na guerra", disse, fingindo totalmente que o Hamas nada fez.

Lula também defendeu a solução de dois Estados, com a demarcação de um território israelense e outro palestino na região.

"É preciso que a gente consiga que lá, no Oriente Médio, Israel com um território que é seu, que está demarcado pela ONU, e os palestinos tenham direito de ter a sua terra. É simples assim. E não precisa ninguém ficar invadindo a terra de ninguém. Todo dia a gente vê que colonos de Israel invadem a terra dos palestinos, e a ONU não faz nada porque a ONU está enfraquecida", afirmou.

Outros apoiadores da barbárie

Não é a primeira a primeira vez que Lula causa polêmica em relação à guerra. Desde o início dos ataques, ele se esforça para não classificar o Hamas, que mutilou e estuprou suas vítimas israelenses, como um grupo terrorista. A agência de notícias estatal Agência Brasil até publicou uma nota justificando a postura.

Em um comunicado divulgado na segunda-feira (22), a Confederação Israelita do Brasil (Conib) condenou o caráter antissemita das postagens feitas por Gleide Andrade, a tesoureira do PT, nas quais ela atacou Israel. A Conib também afirmou que esse tipo de retórica não deve ter espaço no Brasil.

Nomeada pelo presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Conselho de Itaipu, onde recebe um salário mensal de R$ 37.000, juntamente com benefícios, Gleide usou suas redes sociais para descrever Israel como um "assassino", uma "vergonha para a humanidade" e um país que "não merece existir".

Outros dez deputados do PT emitiram uma nota em 2021, rejeitando veementemente a classificação do Hamas como uma organização terrorista, em resposta à declaração do governo britânico que rotulou o Movimento de Resistência Islâmico (Hamas) como tal. Israel enfrenta o maior ataque coordenado do grupo terrorista em sua história, que foi o primeiro a atacar. No sábado (7), eles lançaram muitos foguetes na região sul de Israel e atacaram por terra. Centenas de terroristas entraram em Israel e foram para as cidades perto da faixa de Gaza e executaram civis que encontravam.

Veja aqui o texto completo da declaração dos parlamentares

O jornalista e fundador do jornal Opera Mundi, Breno Altman, fez uma publicação infeliz em sua rede social, na quinta-feira (12). Ele defendeu os ataques terroristas do grupo Hamas, que mutilou famílias e decapitou bebês, além de comparar os judeus com "ratos"; apelido comum aos judeus pelos nazistas. Vale lembrar que Bruno Altman se declara judeu.

Para piorar a situação, Altman fez questão de reduzir as atrocidades cometidas pelos terroristas em poucas semanas aos termos "métodos e políticas". Mas não para por aí: ele disse que combater os israelenses – ou seja, degolar suas crianças – faz parte da "guerra contra o bolsonarismo", já que o bolsonarismo se funda no fundamentalismo evangélico; em outras palavras, em Jesus de Nazaré.

Ainda em relação aos companheiros ideológicos, Leonardo Boff, conhecido por ser o idealizador da teologia da libertação e um aliado próximo do ex-presidente Lula, fez uma declaração polêmica ao equiparar Israel e o grupo Hamas em meio ao conflito em curso. Em suas palavras, Boff afirmou que não existem inocentes neste conflito e enfatizou que simplesmente desejar a paz não é o suficiente.

"O que o Hamas fez contra Israel é condenável e repudiamos. Mas nesta guerra não há inocentes. Israel reprimiu demais e diuturnamente palestinos", disse o teólogo da libertação em seu perfil no X (Twitter).

Leonardo Boff é um dos ideólogos mais influentes da teologia da libertação – o cavalo de Tróia na Igreja Católica. Essa corrente teológica contaminou a Igreja Católica e ganhou significativa relevância durante a década de 1960.

Joseph Aloisius Ratzinger, o Papa Bento XVI, foi o responsável pela punição de "silêncio obsequioso" imposta a Boff em 1985, já no pontificado de João Paulo II. O silêncio disciplinar foi imposto justamente pela sua teologia destrutiva.

O Partido da Causa Operária (PCO), de extrema-esquerda, festejou os recentes ataques terroristas perpetrados pelo Hamas contra Israel. Nas redes sociais, o líder Rui Costa Pimenta e sua legenda declararam que o dia 7 de outubro (início do ataque) ficará marcado como um evento "histórico" devido ao maior ataque terrorista que Israel já enfrentou, apoiando o extermínio total dos israelenses.

"Ontem foi um dia histórico não só para o povo palestino, mas para todos que querem ver o mundo livre da opressão, da tirania e do terrorismo. O Hamas acendeu a chama da resistência contra o estado terrorista e fictício de Israel. Todo apoio ao Hamas! Fim de Israel!", publicou o partido.

Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros parlamentares, utilizaram suas redes sociais para compartilhar fotos de Guilherme Boulos na Cisjordânia, datadas de 2018. Nas imagens, Boulos aparece ao lado de outros membros do PSOL e posa próximo a uma pedra que exibe a inscrição "PSOL com a Palestina". Esse episódio gerou controvérsia e reações na esfera política, destacando a postura de Boulos em relação ao conflito no Oriente Médio.

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