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Policiais arrombam portão de casa por engano 'eles foram agressivos e me apontaram arma', diz moradora

Por Daniel Alves em 13/04/2024 às 09:13:51

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora e a segurou pelo pescoço após ela se revoltar com ação, em Aparecida de Goiânia, Goiás

Moradora relata momentos de terror ao ver uma policial com a arma em punho. Polícia Civil afirma que apura 'supostos abusos' cometidos.

A empresária que teve a casa invadida por engano durante uma operação disse que os policiais foram agressivos e até debocharam da situação. Tainá Fontenele relata momentos de terror após ter o portão da casa arrombado, ver uma policial com a arma em punho e saber que os filhos estavam atrás dela.

"Foi aterrorizante. Minha filha estava atrás de mim e a policial com a arma em punho. Poderia acontecer uma fatalidade dentro da minha casa", disse Tainá à reportagem.

Os policiais chegaram na casa, que fica no setor Parque Industrial Santo Antônio, em Aparecida de Goiânia, por volta das 6h do último dia 11 de março. Segundo os morados, eles não se identificaram e arrombaram o portão. A ação foi registrada pelas câmeras de segurança e filmada pela moradora.

Em nota, a Polícia Civil (PC) informa que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os "supostos abusos" cometidos. Além disso, afirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial.

Tainá afirma que nunca passou por essa situação. "Eles batiam tão forte que falei para o meu marido abrir o portão. Antes de abrir, a policial já estava com a arma em punho. Nunca passei por isso", disse. Ela denuncia que, após perceberem o erro, os agente foram mais agressivo e debocharam da situação.

"Fizeram sarcasmo. O policial jogou beijo, piscou para mim e disse: 'vai lá na Corregedoria". Eles falaram que não iria dar em nada", lembra a empresária.

O casal registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde do último dia 11 de abril e, segundo a moradora, eles vão entrar com um processo contra os policiais e contra o estado. "Isso não é um erro que podemos chamar de errinho. Isso está acontecendo muito e com vários erros", finaliza.

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