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Por irregularidade na prestação de contas com a UNIÃO, oito municípios de Sergipe não receberam repasses do FPM

Por Daniel Alves em 13/04/2024 às 09:44:32

Os municípios de Sergipe receberam na quarta- -feira, 10, mais de R$ 64 milhões referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Esse valor é distribuído entre as prefeituras do estado e corresponde à parcela do 1º decêndio de abril de 2024. Entre os municípios do estado que receberam as maiores quantias estão Itabaiana (R$ 2.464.056,65), Lagarto (R$ 2.439.994,02) e São Cristóvão (R$ 2.310.053,64). Por outro lado, cidades como Amparo de São Francisco, Ilha das Flores, Malhada dos Bois, Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Lourdes receberam um valor de R$ 462.010,99 cada.

Cesar Lima, especialista em orçamento público, afirma que, apesar do recorte imediato de estabilidade, o FPM registra bons resultados no acumulado de 2024. "É interessante a gente olhar não somente esse último decêndio. No geral, durante o ano — apesar desse decêndio ter um resultado líquido abaixo do esperado — com um pequeno decréscimo quando a gente tira a inflação do resultado, a soma dos valores tem dado um saldo positivo, principalmente quando a gente olha o ano passado, quando os municípios tiveram bastante dificuldade em relação aos valores do FPM", ressalta.

Os recursos do FPM fazem parte do dinheiro arrecadado pela União, através de impostos, e são repassados, a cada dez dias, a todas as prefeituras do país. Portanto, são feitas transferências de dinheiro aos municípios nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia num sábado, domingo ou feriado, o repasse é feito no primeiro dia útil anterior. Valores repassados Aquidabã, Brejo Grande, Canhoba, Laranjeiras, Maruim, Pirambu, Rosário do Catete e São Domingos estavam na lista de municípios impossibilitados de receber os repasses do FPM até que regularizem a situação.

De acordo com a CNM, entre os motivos de bloqueios dos municípios estão: Ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); Dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS)

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