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Paciente morre após obstetra esquecer caze dentro do seu corpo
Afastado obstetra responsável por parto de mulher que morreu dois meses após ter gaze esquecida dentro do corpo
De acordo com Hospital São Francisco de Assis, médico ficará afastado até a conclusão da sindicância que investiga o caso. Nome do profissional não foi divulgado.
O médico obstetra responsável pelo parto da paciente que morreu cerca de dois meses após realizar uma cesariana no Hospital São Francisco de Assis, em Parobé, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi afastado das funções. Uma ultrassonografia realizada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Novo Hamburgo, nove dias antes da morte, apontou que havia gaze dentro do corpo da mulher.
A determinação foi tornada pública nesta sexta-feira (25). A associação mantenedora do hospital não revelou o nome do profissional. Conforme a assessoria de comunicação da casa de saúde, o médico ficará afastado até a conclusão da sindicância que apura o caso.
O médico obstetra responsável pelo parto da paciente que morreu cerca de dois meses após realizar uma cesariana no Hospital São Francisco de Assis, em Parobé, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi afastado das funções. Uma ultrassonografia realizada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Novo Hamburgo, nove dias antes da morte, apontou que havia gaze dentro do corpo da mulher.
A determinação foi tornada pública nesta sexta-feira (25). A associação mantenedora do hospital não revelou o nome do profissional. Conforme a assessoria de comunicação da casa de saúde, o médico ficará afastado até a conclusão da sindicância que apura o caso.
Exames de imagem realizados em 14 de agosto apontaram que havia um corpo estranho, medindo 87 mm, dentro do corpo de Mariane Rosa da Silva Aita, de 39 anos. Por orientação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Novo Hamburgo, que realizou a ultrassonografia, a mulher retornou ao Hospital São Francisco de Assis, onde foi feito o parto. No local, ela passou por duas cirurgias. Nove dias depois, ela morreu.
O Hospital São Francisco de Assis nega que tenha havido erro médico. A instituição afirma que o falecimento se deu por "complicação pós-cirúrgica descrita na literatura e não previsível" e que "todas as medidas adotadas foram corretas".
A Polícia Civil investiga o caso. O corpo da paciente foi encaminhado para necropsia. Nos próximos dias, as partes envolvidas prestarão depoimento.
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