Conforme apurado pela reportagem reportagem, o crime aconteceu por causa de relacionamentos amorosos. Uma das testemunhas, identificada como Thalyane, relatou que o possível mandante do homicídio seria seu ex-namorado, com quem se relacionou durante seis meses, chegando ao fim hĂĄ uma semana.
A jovem descreveu em Boletim de OcorrĂȘncia que foi casada com Ronaldo durante seis anos e após o término começou a namorar com esse jovem. Ao fim desse breve relacionamento, o suposto mandante a ameaçou: "Se vocĂȘ voltar com Ronaldo, mato os dois".
Thalyane voltou a se relacionar com Ronaldo.
"O ex-namorado, inconformado, foi prestar contas com Ronaldo junto de seu comparsa. Chegaram lĂĄ, renderam trĂȘs pessoas que estavam na porta, inclusive a filha e neta do alvo, entraram atirando, balearam os trĂȘs e fugiram", disse o cabo Silvestre, da Rone, à Banda B.
As testemunhas, com que a polícia conversou, disseram que estavam na parte externa do prédio quando foram abordadas por dois homens armados. A dupla ordenou que o portão fosse aberto e questionou sobre qual apartamento moravam os alvos. Dada a resposta, ambos perguntaram quem morava no apartamento e um dos nomes informados seria o de Ronaldo.
Na sequĂȘncia, um dos autores teria dito: "É esse talarico mesmo". Termo utilizado para se referir a uma pessoa que se envolveu fisicamente ou emocionalmente com a mulher de um amigo, mais conhecido como fura-olho.
Os dois subiram ao apartamento indicado e um dos suspeitos entrou e logo atirou contra o trio que estava em casa
No Boletim de OcorrĂȘncia, uma das testemunhas descreveu que o suposto mandante esteve em frente ao prédio onde ocorreu o crime cerca de uma hora antes.
Pelo menos 10 cartuchos de uma pistola de calibre .380 foram encontrados no apartamento.
O cabo Silvestre da Rone disse que logo receberam a informação sobre um possível mandante. "Recebemos a informação de que esse ex-namorado seria o mandante do crime e fomos até a casa dele. Em um primeiro momento ele não foi encontrado, mas depois de alguns minutos chegou em casa. Foi abordado e confessou ter praticado o crime na companhia de um amigo", explicou o cabo.
A polícia foi até a casa do comparsa apontado e deu voz de prisão. Ainda, conforme relatado por Silvestre, esse amigo do mandante disse que teria levado a arma para a casa de outra pessoa, em Colombo, também na Região Metropolitana de Curitiba.
JĂĄ no endereço desse segundo comparsa, ele afirmou aos policiais que o ex-namorado estaria planejando o crime hĂĄ mais de uma semana. Ele foi preso por estar sob posse da arma.
Os trĂȘs envolvidos foram levados à Delegacia de Campina Grande do Sul. O irmão de Ronaldo, conforme explicou a polícia, morreu sem saber do que se tratava.