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Jovem denuncia importunação sexual dentro de hospital; 'um dos policiais riu de mim'
Uma jovem, que preferiu não ter seu nome revelado, denunciou ter sofrido importunação sexual dentro do Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo (CISLA), localizado no centro de Teresina. O caso aconteceu na manhã de segunda-feira (1°).
Em nota a Fundação Municipal de Saúde de Teresina disse que a gerencia administrativa do hospital prestou todo o auxilio à vitima, e que os policiais chegaram a procurar o assediador, mas não o encontraram. Ele não é funcionário da unidade de saúde.
Em entrevista, a jovem relatou que ao denunciar o caso para os policiais militares que estavam de plantão na unidade de saúde, um deles teria dado risada da situação.
"Eu fui falar com dois polícias que estavam lá, mas quando eu falei que o homem estava me assediando e me chamando para um motel, um dos polícias soltou um riso. Eu me senti muito constrangida, como se estivessem debochando" relatou.
A jovem contou que estava à espera de um exame quando pediu informações a um homem, achando que ele era funcionário do hospital. Ele teria lhe oferecido ajuda e dito que a levaria até o local.
Enquanto eles andavam até um dos setores, o suspeito teria convidado a jovem para uma "festa de aniversário" e teria tocado nas costas dela. A jovem teria recusado e se afastado do rapaz.
No entanto, mais tarde, ao ir ao banheiro, a jovem teria encontrado novamente o suspeito que teria oferecido dinheiro para manter relações sexuais com ela e a chamado para um motel. A vítima teria recusado novamente; mas, o homem teria insistido e pedido o contato da vítima , que com medo, passou o contato de um amigo.
Logo em seguida o suspeito enviou mensagens para o contato oferecendo novamente dinheiro para dormir com a Jovem.
"Ele ficou indo atrás de mim, eu me senti acuada e com medo. Ele pediu meu número e eu passei o de um amigo. Depois, meu amigo me disse que ele mandou mensagem, enquanto eu estava no hospital, oferecendo dinheiro", relatou.
Ainda segundo a jovem, ela teria saído de perto do assediador e pedido ajuda aos policiais militares que estavam no hospital, mas ao procurarem o suspeito, ele não se encontrava mais no local. A vitima relatou que depois, os policiais a deixaram na portaria com outros dois polícias militares, e que um deles teria dado risada do relato da jovem.
"Eu me sinto suja e enojada. E o pior é a reação das pessoas. Parece que não acreditam em mim ou que minimizam o que aconteceu bem ali, dentro de um hospital. Eu não quero mais voltar lá, foi horrível", relatou
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