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INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL, 10 curiosidades sobre a independência do Brasil

Por Daniel Alves em 07/09/2021 às 05:48:00

DOM PEDRO 1 - GRITO DO IPIRANGA

Confira a lista de fatos interessantes e curiosidades sobre a independĂȘncia do Brasil, celebrada no dia 07 de setembro

Nesta terça-feira, 7 de setembro, é comemorado o Dia da IndependĂȘncia do Brasil, que foi proclamada por Dom Pedro I em 1822. Em 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, na atual cidade de São Paulo, o evento conhecido como Grito do Ipiranga marcou oficialmente a independĂȘncia do Brasil. Mas o processo histórico de separação entre Brasil e Portugal iniciou em 1821 e só foi efetivamente concretizado em 1825. Para esclarecer um pouco mais do que aconteceu neste dia, preparamos uma lista com algumas curiosidades sobre o processo de IndependĂȘncia do Brasil.

10. Os jornais da época só citam a proclamação da IndependĂȘncia a partir de 12 de outubro. Assim, alguns historiadores questionam que a IndependĂȘncia do Brasil tenha sido realmente proclamada no dia 7 de Setembro;

9. A maçonaria teve um papel fundamental no processo de independĂȘncia do Brasil, especialmente a partir da figura de José BonifĂĄcio de Andrada e Silva, que foi um importante articulador do movimento de emancipação. José BonifĂĄcio era grão mestre da loja Grande Oriente do Brasil e acreditava em uma emancipação que trouxesse mais autonomia, mas sem uma separação radical com Portugal, ou seja, defendia uma independĂȘncia moderada, tendo em vista os processos de emancipação na América Espanhola que resultavam em pequenas repĂșblicas. D. Pedro I vai ter em BonifĂĄcio uma grande referĂȘncia polĂ­tica;

8. Os chamados Manifestos de agosto de 1822 também tiveram grande importância no processo de IndependĂȘncia e foram redigidos por duas das principais lideranças desse processo, sendo elas dois maçons: Gonçalves Ledo e José BonifĂĄcio. Cada um dos manifestos defendia uma orientação polĂ­tica a ser seguida pelo Brasil após a independĂȘncia. O primeiro manifesto possuĂ­a um teor radicalmente antilusitano, deixando explĂ­cito o anseio pela ruptura total com a Coroa Portuguesa. O segundo manifesto trazia uma defesa menos inflamada da independĂȘncia;

7. O famoso termo "IndependĂȘncia ou Morte", falado por D. Pedro, na verdade nunca ficou comprovado. E a expressão estĂĄ no hino da RomĂȘnia, que em 1876 se separou da Hungria;

6. Foi a primeira esposa de D. Pedro I, Maria Leopoldina de Áustria que assinou o decreto de independĂȘncia. Enquanto D. Pedro estava em viagem a São Paulo acompanhado de uma comitiva pequena, Leopoldina ficara na corte representando o governo, e com a crise iminente agiu assinando o decreto da independĂȘncia. Maria Leopoldina foi uma importante articuladora polĂ­tica da independĂȘncia, como mostram suas missivas a Pedro I neste perĂ­odo de conflitos e transição;

5. Pedro I estava em visita à ProvĂ­ncia de São Paulo na ocasião da ruptura definitiva entre Brasil e Portugal. Em 5 de setembro, ainda sem lhe ter chegado a notĂ­cia, ele partia de volta ao Rio de Janeiro. Entretanto, no dia 7 (dia do "grito do Ipiranga"), cavalgando com sua comitiva, o prĂ­ncipe regente passou a sofrer recorrentes crises de disenteria, que são narradas pelo historiador OtĂĄvio TarquĂ­nio de Sousa;

4. A famosa pintura do quadro que retrata a IndependĂȘncia e é muito popular nos livros escolares, foi na verdade feita na ItĂĄlia, em 1888, sob encomenda do Império no Brasil. E o autor da obra sequer era nascido em 1822;

3. As cores verde e amarela – que muita gente até hoje pensa representarem as matas e o ouro do Brasil – representavam, respectivamente, as casas Bragança e Habsburgo, ou seja, as famĂ­lias de D. Pedro I e Leopoldina, e passaram a fazer parte da simbologia da nação;

2. As provĂ­ncias do ParĂĄ, Bahia, Piaui, Maranhão e Cisplatina resistiram à IndependĂȘncia do Brasil no inĂ­cio e D. Pedro teve que contar com ajuda da Inglaterra para conter os rebeldes, inclusive com a contratação de mercenĂĄrios;

1.Portugal demorou a aceitar e reconhecer a independĂȘncia do Brasil. Isso só aconteceu depois de muita mediação, por parte da Inglaterra, e deu-se em 1825, com a cobrança de indenizações – tanto para o estado portuguĂȘs, como para particulares. Os portugueses exigiam o pagamento de objetos deixados no Rio de Janeiro – como, por exemplo, a Real Biblioteca (Real Gabinete PortuguĂȘs de Leitura, no Rio de Janeiro).

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